quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

SAUDADE


Saudade é a prova de que vivemos.
As alegrias e as tristezas; o passado que ficou “lá” e o futuro
idealizado que há de vir; as coisas experimentadas e outras
não completadas; o aperto no peito, o sorriso nos lábios...
Saudade é uma prova vital da sensibilidade quando se fala
de vida e de sentimentos.
Saudade é a felicidade daquele que viveu, acreditou na vida
e guardou as lembranças queridas.


Vera Z Albuquerque

A CASA DA SAUDADE

“A Casa da Saudade chama-se memórias:
É uma cabana pequenina a um canto do coração.”
(Paulo Coelho)

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão.
Que o amor existe, que vale a pena se doar à família e às 
amizades, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei 
o melhor de mim. 
E que valeu, está valendo e valerá sempre a pena.

Vera Z Albuquerque

A FORÇA DA AMIZADE

“A força da nossa amizade vence todas as diferenças
Aliás, para que diferenças se somos amigos?
Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos
Se temos defeitos... não nos importamos...
Trocamos segredos e respeitamos as divergências
Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo
Nos amparamos, nos defendemos, sem pedir...
fazemos porque nos sentimos felizes em fazer
Nos reverenciamos, adoramos, idolatramos, apreciamos
e nos admiramos.
Nos mostramos amigos de verdade,
quando dizemos o que temos a dizer...
Nos aceitamos, sem querer mudanças...
Estamos sempre presente,
não só nos momentos de alegria, compartilhando prazeres,
mas principalmente nos momentos mais difíceis.”
(Desconhecido)

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

A AMIZADE É...

“Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso
desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela
admiramos.” (Sócrates)

“Quando a alma está feliz, a prosperidade cresce, a saúde melhora,
as amizades aumentam, enfim, o mundo fica de bem com você!
O mundo exterior reflete o universo interior.” (Mahatma Gandhi)

“A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros
com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir
o que se diz.” (George Eliot)

“A verdadeira amizade pode basear-se somente na união de
modos de ser semelhantes.” (Ludwig van Beethoven)

“A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento,
duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.”
(Joseph Addison)

“A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres
igualmente ciosos da felicidade um do outro.” (Platão)

“Quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo,
e quando a amizade é concreta ela é cheia de amor e carinho.”
(William Shakespeare)

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

UMA FORMA DE CEGUEIRA MENTAL

“O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade,
as pequenas covardias do cotidiano, tudo isso contribui
para esta perniciosa forma de cegueira mental que consiste
em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que,
em cada momento, for suscetível de servir os nossos interesses.”

(José Saramago)

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

PRATICANDO O DESAPEGO 

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário...
Perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado
os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam
ir embora.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. 
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto
às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo:
Diga a sí mesmo que o que passou jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo...
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade ou
por soberba...
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais em sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Quando um dia você decidir a pôr um ponto final naquilo que já
não te acrescenta.
Que você esteja bem certo disso, para que possa ir em frente, ir
embora de vez.
Desapegar-se, é renovar votos de esperança de sí mesmo,
É dar-se uma nova oportunidade de construir uma nova história melhor.
Liberte-se de tudo aquilo que não tem te feito bem, daquilo que já não
tem nenhum valor, e siga, siga novos rumos, desvende novos mundos.
A vida não espera.
O tempo não perdoa. 
E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.
Então, recomece, desapegue-se! 
Ser livre, não tem preço!"

(Gloria Hurtado, psicóloga e colunista colombiana)

domingo, 21 de janeiro de 2018

OS CAMINHOS DESAPARECERAM DA ALMA HUMANA

“Caminho: faixa de terra sobre a qual se anda a pé.
A estrada distingue-se do caminho não só por ser percorrida de
automóvel, mas também por ser uma simples linha ligando um
ponto a outro. A estrada não tem em si própria qualquer sentido;
só têm sentido os dois pontos que ela liga.
O caminho é uma homenagem ao espaço.
Cada trecho do caminho é em si próprio dotado de um sentido
e convida-nos a uma pausa.
A estrada é uma desvalorização triunfal do espaço, que hoje não
passa de um entrave aos movimentos do homem, de uma perda
de tempo. 
Antes ainda de desaparecerem da paisagem, os caminhos
desapareceram da alma humana: o homem já não sente o desejo
de caminhar e de extrair disso um prazer.
E também a sua vida ele já não vê como um caminho, mas como
uma estrada: como uma linha conduzindo de uma etapa à seguinte,
do posto de capitão ao posto de general, do estatuto de esposa ao
estatuto de viúva.
O tempo de viver reduziu-se a um simples obstáculo que é preciso
ultrapassar a uma velocidade sempre crescente.” 

(Milan Kundera, in "A Imortalidade") 
[Escritor, Republica Checa, n. 1 Abr 1929]

sábado, 20 de janeiro de 2018

O CAMINHO DA VIDA

“O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza,
porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo
as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de
ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados
dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado
em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência,
empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”

(Charles Chaplin)